A Dindinha
era uma mulher bonita, filha de pais ricos dói abandonada pelo marido que ainda
roubou uma filha e a deixou sem nada e sem ver a filha por um bom tempo. No
século passado, uma mulher sem marido era comparada com prostitutas. Graças ao
primo que se tornou presidente do Brasil, Café Filho, conseguiu um emprego p
ela na capital. Trouxe os filhos e pouca bagagem. Aqui com dificuldade ficou
num apartamento empilhada e sem nada. A vovó não se desesperou e com muito
trabalho e energia, aprendeu (era uma moça que estava de casamento arranjado
aos 11 anos de idade, se vc tem filha, pense nisso!), lutou e esperneou. No
início, as dificuldades eram enormes. Passaram fome, não tinham roupas. Ela não
desistiu e doou sua vida aos filhos. Um dos medos da mamãe era voltar a passar
fome, dormir com a barriga roncando foi uma das maiores dores da vida dela. Ela
tentava nos empurrar comida a todo momento, uma reação de sua própria vida.
Até hoje não
sei explicar pq não peso 250 Kg!!! Kkkkk. E o pior que acho disso tudo, se
apaixonou pelo filha da puta do meu avô, nem gosto de falar o nome dele. Não
procurou os filhos ou deu qualquer suporte. Nunca vi a vovó reclamar de nada.
Nem nos momentos que estava visivelmente com dor. E morreu chamando o nome do
ex marido. Não fui carinhoso com a vovó. Aliás, era um netinho chato prá
cacete. Esses dias sonhei com ela e
entendi a frieza dela comigo. Talvez
reflexo da vida difícil. Mas, não havia tempo ruim ou moleza. Todos ajudavam a
arrumar as camas, limpar a casa e agradecer pelo dia.
Eu convivi
com ela quando morou em casa mas era uma pessoa q sofreu muito na vida e pude
dar um pouco de carinho de bisneta
Caramba
primos
Dindinha
como gostava de ser chamada era muito difícil e muito preconceituosa.
Dizia que a
empregada era a negrinha e que não podia sair da cozinha.
Morou em
Copacabana, onde estive algumas vezes
com ela.
Ela foi o
reflexo de uma sociedade cruel.
Enfim vó Afra
fez parte de nossa história e
alguns exemplos bons ou maus serviram de base para reavaliar nossas condutas
Bom saber um
pouco sobre a história da fafinha. Papai levava a gente lá na casa dela em
Copacabana. Uma vez saímos pra comprar uma vitrola e uns discos... era da
Angela Maria. Ficavamos escutando. Ela parecia muito feliz nesse dia. Tenho
boas recordações dela. Lembro dela também já bem fraquinha na casa da tia
Cilene.
Uma mulher
que sofreu muito na luta do dia a dia.
Ela
desconfiava de tudo chama os ladrões de gatunos
Tenho ótimas
recordações , convivi bastante com ela quando morava na Tijuca. Saia com ela,
ia a cidade.Ela brigava se alguém olhasse para mim..A casa dela era impecável.
So que um dia ela não atendia o telefone. Pedi ajuda, não lembro a quem.
Arrombaram a porta. Ela estava caída na sala. Foi levada ao hospital.
Realmente
Ricardo eram várias trancas na porta para entrar no apt....Domingo era o dia de
assistir o Roberto Carlos com doce de laranja...saudades...❤️
hehehehe....
quando conheceu a ex ela ligou prá mamãe e falou: o Ricardinho vai casar com
uma pretinha ?????? Bom, todos sabemos que a vovó era bem racista e não entrava
em elevador se houvesse uma pessoa de cor. Mas, o engraçado é que ela não
passou isso aos filhos!
Temos muitas
historias ela quando usava bengala e estava velhinha queria bater nas pessoas e
na minha avó
Era
engraçado. A porta da entrada tinha um trilhão de trincas, chaves e correntes.
Ficava um tempão acertando abrir tudo. Mas, a da cozinha, só tinha a fechadura
normal que uma chave de fenda abriria.... kkkkkkkk
lembro
disso. A véinha era uma fera !!!!!
Eu lembro
tambem do apto de Copacabana era impecavel adorava ir la e usar a vitrola q me
emprestava
A vovó
contava que quando era pequena, na hora do almoço ou do jantar, era um momento
que todos se vestiam bem. Na mesa, ficavam todos em volta, os meninos de um
lado e as meninas do outro. Ao lado da porta, ficava a governanta, negra. Ao
lado dela ficava a nossa bisavó que esperava o marido. Parte da comida já
estava na mesa. Ele chegava, falava boa noite, olhava o relógio e sentava na cabeceira da mesa. Olhava se
tudo estava arrumado e falava p a esposa que poderia servir. A esposa falava
para a governanta que trazia o prato principal e a mãe falava para as crianças
sentarem. A bisa servia o marido e a governanta servia as crianças. Não se
falava na mesa! A vovó uma vez, do nada, me contou isso. E disse que o pai dela
pegava os talheres, dava uma geral e os limpava com o guardanapo de linho que
era imediatamente retirado pela governante e colocava um outro em seguida....
Nunca dizia
a idade, nem no médico...tinha que disfarçar sem ela ver e dizer a idade
real...
Minha avó
cylene cuidou dela ate o final e ela ficou agressiva mas teve uma vida digna e
muitos de nos agora relembrando
Foi um tempo
dificil mas como dizia a tia yedda era uma vela q estava acabando
A doença
maltratou muito ela. Virou criança...esperava o noivo. Fazia enxoval.Chamava
Tio Joaquim de pai e a Cilene de mãe....
Lembro do
tio Gari quando a gente visitava o Rio. Ele adorava Copacabana, no sotaque
arrastado do carioca ele me falava que Copacabana era o melhor lugar para se
viver. Numa dessas visitas, ele me levou numa casa de chá famosa, acho até que
fechou, esqueci o nome. Tinha um vidro enorme na frente e era muito chique! Ele
falava que me levou ali prá ver as crianças tomando sorvete .... kkkkkkkkkk...
depois levava na padaria e eu tinha direito a morrer de tanto tomar sorvete!!!
Já o tio
Armando não parava de contar piada! Ele ficava muito nervoso em velórios... ai
disparava contando piadas... eu começava a rir e ele emendava em outra. Acho
que era a forma dele lidar com o luto....
Então vai
uma do tio Armando dessas infinitas sessões de piadas: Estavamos no velório,
acho que chama cemitério do Cajú, é isso ? Um calor infernal ! O local do
velório é pequeno e bem abafado e lá o caixão aberto. Vem um negão enorme e
todo suado com uma camiseta do flamengo. O tio Armando começa a rir e pede p eu
prestar atenção no negão. CHeguei mais perto. E o tio Armando rindo... e eu já
sem graça. O cara pega a tampa do caixão, vira de lado e fala: quem beilou,
beijou, quem não beijou não beija mais...... já estava passando mal de segurar
a risada, tento sair do velório já engasgando quando o tio Armando engata em
outra piada. Quase morro engasgado nesse dia !!!!!
Kkk era a
Colombo... Ele fazia isso com a gente, era a piada do pave ou pra come dele kkk
hehehehe...
toda vez ! Fez umas 10.000 vezes.... e eu adorava, né? Desde uns 5 anos de
idade que eu lembro disso.
Pode por
assim mesmo
Só para
guardar
Depois vou
escrever sobre isto
No enterro
do vovô ou da vovó, não lembro bem... Armando não parou de contar piada... Eu
fiquei do lado dele muito tempo e ficava pensando... Esse meu tio... Mas eu nao
parava de rir. Que figura.
figura mesmo
..... alguém lembra do apelido dele? Ele chegou a jogar bola num time semi
profissional e tinha um apelido engraçado .....
Não lembro,
só lembro do apelido do Armando José (Flexinha)... Achava o máximo ir na casa
do armando e ver o primo contando histórias também (ele tinha umas caixas
misteriosas era muito
engraçado!!! Nossa, bateu uma saudade enorme dos tios!!! Sempre foram muito
legais comigo, me faziam me sentir especial: Tio Armando, tio Gari, tia Lúcia,
tia Cilene.... todos me tratavam muito bem!
Da tia Maria
Lúcia, quem lembra do gato dela, o Cherri??? Eu morria de medo dele... Mas o
danado era lindo
Maria Lúcia
com o outro gato kkkk (no caso eu)
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